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Moradores do distrito do Entroncamento formam o 6º comitê popular sobre mudanças climáticas de Belém

A capital paraense já dispõe do sexto Comitê Popular sobre Mudanças Climáticas de Belém, formado por moradores do Distrito Administrativo do Entroncamento (Daent) durante uma plenária, realizada nesta quinta-feira, 9. A iniciativa é da Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria de Administração, Universidade Livre da Amazônia (Ulam) e do Fórum Municipal sobre Mudanças Climáticas.

Os comitês populares sobre Mudanças Climáticas têm a responsabilidade de tratar e apresentar soluções sobre as mudanças do clima nos territórios, além de criar ações de mobilização para a COP-30, a convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.

A mobilização cotidiana nos territórios agrega várias lideranças de movimentos sociais e comunitárias em torno das questões dos bairros, como assim destaca o professor João Sebastião Júnior, do curso de Meio Ambiente da escola estadual Professor Francisco da Silva Nunes (Colégio Integrado), uma instituição de ensino tradicional que é referência na região distrital. “A escola é uma referência para discutir questões climáticas e propor soluções possíveis para esse enfrentamento das crises. Aqui, o papel desse comitê popular é fazer um debate sobre modelo de desenvolvimento para a Amazônia e para a cidade”.

Segundo ele, é preciso informar a população sobre as ações danosas de grandes empreendimentos que poluem os rios, que comprometem áreas do meio ambiente que precisam ser recuperadas, com limpeza em dia, evitando, por exemplo, doenças causadas pela poluição do ar que contaminam os recursos naturais como dos nossos canais, igarapés.

“Nós, moradores e trabalhadores desse distrito, temos boas memórias desses espaços, por isso é importante que no futuro a gente lembre do parque urbano, dos canais, das áreas verdes. Então, precisamos nos engajar já pensando na COP-30, o nosso papel e ações e o futuro da cidade”, enfatiza João Sebastião.

A arquiteta e urbanista Catarine Saunier, integrante do coletivo Ulam/Fórum e responsável por esse processo de formação e qualificação dos debates comunitários, fez uma exposição sobre o conceito de Conferência Mundial do Clima da ONU, sobre alguns sintomas regionais da crise climática, como as ondas de calor, enchentes, intensificações de chuvas, alagamentos, entre outras características das mudanças climáticas na nossa região.

A expositora promoveu momentos de escuta com a comunidade e fez a leitura técnica das demandas sociais como importantes subsídios para a construção da Conferência Municipal sobre Mudanças Climáticas, prevista para a segunda quinzena de junho deste ano, e do Plano de Ação Climática de Belém.

Sentimento de pertencimento e construção da COP

Eldenilson Monteiro, conhecido popularmente como “Pipoca” e referência como liderança do Daent, participou do encerramento da plenária e foi um dos empossados como membro do Comitê Popular. Na opinião dele, “a Prefeitura de Belém, o Fórum, estão proporcionando uma reflexão importante, trazendo pra perto da gente esse sentimento de pertencimento e de construção da COP, mas também para nos fazer refletir sobre ameaças climáticas”.

Eldenilson, que também é do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), entende que é importante “pensarmos sobre o nosso papel como ribeirinhos, agricultores familiares, que abastecem essa cidade, e tudo mais que nos leva a pensar nas pessoas, no papel da escola, das iniciativas comunitárias, como as hortas dos bairros e escolas e a formação de gerações futuras e do presente com o cuidado com o planeta”.

A Prefeitura de Belém e o Fórum ainda vão finalizar essa etapa de formação dos comitês populares com as plenárias a serem realizadas nos distritos do Bengui (Daben) e Distrito de Belém (Dabel), assim como na região de ilhas sul e norte, até o final da próxima semana.

O comitê popular sobre mudanças climáticas do Daent foi empossado pelos representantes da Ulam/Prefeitura, Secretária Jurandir Novaes, e coordenador do Fórum, Sérgio Brazão. Eles assinalaram a tarefa crucial do protagonismo da participação popular para a construção da COP-30 em Belém, e dos debates sobre o planejamento urbano da maior cidade da Amazônia, como um princípio da gestão do prefeito Edmilson Rodrigues, para pensar uma cidade resiliente, fortalecendo as lutas sociais nos territórios dos povos que vivem em Belém.

Texto:

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